O uso excessivo de palavras de preenchimento, como “um”, pode prejudicar a percepção de competência e eloquência de um orador, segundo Michael Chad Hoeppner, coach de comunicação com mais de 20 anos de experiência e CEO da GK Training. Em um artigo publicado pela CNBC em 25 de agosto de 2025, ele apresenta a técnica “Silent Storytelling” para eliminar esses fillers e desenvolver uma fala mais precisa e confiante. Este artigo detalha o método, oferece dicas práticas para aplicá-lo e conecta a comunicação eficaz aos benefícios da leitura por prazer e do bem-estar mental, temas abordados em artigos anteriores.
O Problema dos Fillers como “Um”
Impacto na Comunicação
Pesquisas citadas por Hoeppner mostram que o uso frequente de “um” reduz a percepção de competência, especialmente em falas rápidas. Esses fillers, embora comuns, são desnecessários e podem fazer o orador parecer hesitante ou inseguro. Em contextos profissionais, como reuniões ou apresentações, isso pode comprometer a credibilidade.
Por que Usamos “Um”?
O “um” surge como uma pausa vocal para:
- Ganhar tempo: Enquanto o cérebro busca a próxima palavra.
- Preencher silêncios: Por desconforto com pausas naturais.
- Falta de intenção: Quando as palavras não são escolhidas com precisão.
Eliminar esses hábitos requer prática intencional, e é aí que entra a técnica de Hoeppner.
A Técnica “Silent Storytelling”
O que é?
“Silent Storytelling” é um exercício que envolve falar sem emitir som, como se estivesse em uma transmissão de TV com o volume desligado. A ideia é usar o corpo, expressões faciais e articulação exagerada para comunicar, forçando o cérebro a escolher palavras com intenção e eliminando fillers como “um”.
Como Praticar
Hoeppner sugere um plano de três meses para dominar a técnica:
- Primeiras duas semanas: Versão silenciosa
- Escolha um tema profissional, como uma apresentação de trabalho.
- Fale sem som, exagerando a articulação de cada palavra, gestos e expressões faciais.
- Evite fillers, já que mouthing “um” parecerá desnecessário e ridículo.
- Grave a prática para observar seu progresso.
- Transição para a versão com som
- Após duas semanas, alterne entre falar com som (20-30 segundos) e sem som, mantendo a expressividade exagerada.
- Assista ao vídeo sem som para garantir que a transição seja fluida, com gestos, articulação e expressões consistentes.
- Prática diária
- Dedique alguns minutos por dia, preferencialmente com temas profissionais, para simular contextos reais de uso.
- Após três meses, a escolha intencional de palavras se tornará natural, reduzindo fillers.
Benefícios
- Eloquência: Fala mais clara e direta, com palavras escolhidas cuidadosamente.
- Confiança: A expressividade física reforça a segurança ao falar.
- Credibilidade: A ausência de fillers projeta competência e profissionalismo.
Aplicando a Técnica no Dia a Dia
Contextos Ideais
A técnica pode ser usada em:
- Reuniões virtuais: Posicione sua imagem de vídeo perto da câmera para observar seus gestos, articulação e expressões enquanto fala.
- Apresentações presenciais: Use a expressividade praticada para engajar a audiência.
- Conversas informais: A prática melhora a comunicação em qualquer contexto, desde status updates até bate-papos casuais.
Dicas Práticas
- Auto-observação: Em videochamadas, verifique se suas mãos entram e saem do quadro, se sua boca mostra articulação clara (com espaço visível entre os dentes) e se seu rosto reflete emoções dinâmicas.
- Pratique com temas desafiadores: Escolha tópicos profissionais para simular situações de alta pressão.
- Incorpore pausas naturais: Substitua fillers por silêncios breves, que denotam confiança e permitem reflexão.
Conexão com Bem-Estar e Leitura por Prazer
A comunicação eficaz, como proposta por Hoeppner, está intrinsecamente ligada ao bem-estar mental e à leitura por prazer, temas abordados em artigos anteriores:
- Saúde mental: A prática de “Silent Storytelling” promove autoconfiança, reduzindo a ansiedade associada a apresentações públicas, um benefício alinhado com a dieta mediterrânea, que melhora o bem-estar emocional (UOL VivaBem, 2025).
- Pensamento crítico: Escolher palavras com intenção, como sugerido na técnica, exige clareza mental, uma habilidade fortalecida pela leitura, que está em declínio segundo o Retratos da Leitura (2025).
- Autoconhecimento: Assim como a grafologia revela traços de personalidade por meio da escrita (La Nacion, 2025), a análise da própria fala durante a prática pode oferecer insights sobre comportamentos e emoções.
Dicas para Combinar Comunicação e Leitura
- Leia sobre oratória: Livros como Fale Como um Líder (Dale Carnegie) ou TED Talks (Chris Anderson) complementam a técnica de Hoeppner.
- Pratique leitura em voz alta: Ler livros como Duna ou Os Sofrimentos do Jovem Werther (mencionados na lista de livros transformadores) em voz alta ajuda a treinar articulação e expressividade.
- Participe de grupos de discussão: Use plataformas como o X com hashtags como #ComunicaçãoEficaz ou #Oratoria para compartilhar dicas e aprender com outros.
Benefícios a Longo Prazo
- Crescimento profissional: Uma fala eloquente abre portas em reuniões, negociações e entrevistas, como destacado no curso How to Build a Standout Personal Brand da CNBC.
- Conexões sociais: A expressividade melhora a capacidade de engajar e inspirar, fortalecendo relacionamentos.
- Saúde mental: A confiança na comunicação reduz o estresse, alinhando-se aos benefícios de práticas como a dieta mediterrânea e a leitura por prazer.
Conclusão: Fale com Intenção, Viva Melhor
Eliminar o “um” e adotar a técnica “Silent Storytelling” pode transformar sua comunicação, tornando-a mais eloquente, decisiva e confiante. Com prática diária, gestos expressivos e articulação intencional, você pode deixar uma impressão marcante em qualquer contexto, de reuniões virtuais a apresentações presenciais. Além disso, a comunicação eficaz, como a leitura por prazer, fortalece o pensamento crítico e o bem-estar mental, criando um ciclo virtuoso de desenvolvimento pessoal. Comece hoje: grave sua prática, observe sua expressividade e descubra o poder de falar com intenção.
Com informações de CNBC.