O Futuro da IA no Trabalho é Fazer, Não Gerenciar

IA no Trabalho
O Futuro da IA no Trabalho é Fazer, Não Gerenciar

Em um artigo publicado pela Fast Company em 26 de agosto de 2025, Daniel Lereya, diretor de produtos e tecnologia da monday.com, defende uma mudança radical no papel da inteligência artificial (IA) no ambiente de trabalho. Em vez de criar mais ferramentas para gerenciar tarefas, ele propõe que a IA deve executar o trabalho, eliminando tarefas repetitivas e permitindo que equipes foquem em estratégia e criatividade. Este artigo explora as ideias de Lereya, adapta-as ao contexto brasileiro e conecta o tema ao valor da leitura por prazer e do pensamento crítico, destacando como a automação pode liberar tempo para atividades mais significativas.

O Problema das Ferramentas de Gestão

O Fardo do Trabalho Invisível

Lereya aponta que, apesar dos avanços em sistemas de gestão de tarefas, como dashboards e notificações inteligentes, as equipes ainda gastam horas em atividades “invisíveis” que não aparecem em planejamentos ou retrospectivas:

  • Formatar dados.
  • Registrar atualizações.
  • Preparar acompanhamentos.
  • Criar estruturas de fluxos de trabalho.

Essas tarefas consomem tempo, reduzem a produtividade e desviam o foco de atividades estratégicas. No Brasil, onde muitas empresas enfrentam alta carga administrativa, como relatórios manuais em pequenas e médias empresas, esse problema é ainda mais evidente.

Limitações das Ferramentas Atuais

Ferramentas de gestão, como Trello ou Asana, revolucionaram a organização do trabalho, mas continuam exigindo esforço humano para gerenciar processos. Lereya argumenta que o próximo passo é a transição do gerenciamento para a execução do trabalho, com a IA assumindo tarefas operacionais.

A Revolução da IA: De Assistente a Agente Proativo

IA Integrada e Proativa

Lereya destaca que a IA mais transformadora não será encontrada em chatbots isolados, mas em plataformas já utilizadas pelas equipes, como a monday.com. Essa IA deve ser:

  • Consciente do contexto: Entender o fluxo de trabalho e antecipar necessidades.
  • Proativa: Agir autonomamente, sem esperar comandos detalhados.
  • Integrada: Funcionar dentro dos sistemas existentes, reduzindo a curva de aprendizado.

Por exemplo, em vez de um funcionário configurar manualmente um fluxo de trabalho, a IA pode criar um automaticamente com base em uma descrição simples, como “Planeje uma campanha de marketing para o próximo trimestre”.

Princípios Fundamentais

Para que a IA seja eficaz, Lereya sugere três pilares:

  1. Foco em resultados, não em funcionalidades: A IA deve entregar soluções completas, não apenas novos botões ou recursos.
  2. Acessibilidade para não técnicos: Com muitos usuários não familiarizados com tecnologia, a interface deve ser intuitiva, usando linguagem natural.
  3. Redução de atrito: Cada interação deve avançar o trabalho, não criar obstáculos.

No Brasil, onde a adoção tecnológica pode ser desafiadora devido à disparidade de habilidades digitais, esses princípios são cruciais para garantir que a IA seja inclusiva.

Impacto no Trabalho e na Produtividade

Liberando Tempo para Criatividade

Ao automatizar tarefas repetitivas, a IA permite que as equipes se concentrem em:

  • Estratégia: Planejar iniciativas de alto impacto.
  • Criatividade: Desenvolver ideias inovadoras, como campanhas publicitárias ou novos produtos.
  • Colaboração: Fortalecer a interação humana, essencial em equipes híbridas.

No contexto brasileiro, onde pequenas empresas muitas vezes operam com recursos limitados, a automação pode equalizar oportunidades, permitindo que foquem em crescimento em vez de burocracia.

Um Novo Padrão: Sistemas de Ação

Lereya prevê que o software do futuro não será apenas um “sistema de registro” (que organiza tarefas), mas um “sistema de ação” que executa o trabalho. Por exemplo:

  • Gestão de projetos: A IA pode atribuir tarefas, ajustar prazos e enviar atualizações automaticamente.
  • Relatórios: Em vez de formatar dados manualmente, a IA pode gerar relatórios prontos com base em KPIs.
  • Comunicação: A IA pode redigir e-mails ou respostas iniciais, economizando tempo.

Conexão com Bem-Estar e Leitura por Prazer

A visão de Lereya para a IA no trabalho se alinha com temas abordados em artigos anteriores, como saúde mental, comunicação eficaz e leitura por prazer:

  • Saúde mental: Reduzir tarefas repetitivas diminui o estresse e a sobrecarga, complementando os benefícios da dieta mediterrânea para o bem-estar (UOL VivaBem, 2025).
  • Comunicação eficaz: A automação de tarefas administrativas permite focar em comunicações intencionais, como sugerido na técnica “Silent Storytelling” (CNBC, 2025), eliminando o “um” burocrático do dia a dia.
  • Leitura por prazer: Liberar tempo com IA possibilita mais momentos para atividades enriquecedoras, como a leitura, que está em declínio segundo o Retratos da Leitura (2025). Livros como Duna ou Os Donos do Poder (lista de livros transformadores) podem inspirar criatividade estratégica.

Dicas para Integrar IA e Leitura

  • Use IA para gerenciar tempo: Configure ferramentas como a monday.com para automatizar tarefas e reservar horas para leitura.
  • Leia sobre inovação: Livros como The Lean Startup (Eric Ries) ou artigos sobre IA na Fast Company complementam a visão de Lereya.
  • Participe de discussões: Use o X com hashtags como #IAnoTrabalho ou #Produtividade para compartilhar ideias sobre automação e leitura.

Adaptação ao Contexto Brasileiro

No Brasil, onde pequenas empresas e startups enfrentam desafios como burocracia e falta de recursos, a IA proativa pode ser transformadora:

  • Automação acessível: Plataformas como a monday.com, com interfaces em português, podem ser adotadas por PMEs para reduzir custos operacionais.
  • Educação digital: Treinamentos em linguagem natural, como sugerido por Lereya, podem democratizar o uso de IA em equipes com baixa alfabetização tecnológica.
  • Cultura de inovação: Inspirar-se em obras de ficção científica brasileira, como O Último Ancestral (Metrópoles, 2025), pode incentivar a criatividade na aplicação de IA.

Conclusão: IA como Colaboradora, Não Calculadora

A proposta de Daniel Lereya redefine o papel da IA no trabalho: em vez de mais ferramentas de gestão, precisamos de sistemas que executem tarefas, liberando equipes para focar em criatividade e estratégia. Essa transição para “sistemas de ação” promete maior produtividade e bem-estar, especialmente em contextos como o Brasil, onde a automação pode aliviar a carga administrativa. Ao integrar IA de forma proativa e intuitiva, e combinar isso com práticas como a leitura por prazer, podemos criar um futuro onde o trabalho é mais humano e significativo. Comece explorando plataformas como a monday.com e reserve tempo para ler — sua mente e sua produtividade agradecerão.

Com informações de Fast Company

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